(ENEM- 2009) As mudanças climáticas e da vegetação ocorridas nos trópicos da América do Sul têm sido bem documentadas por diversos autores, existindo um grande acúmulo de evidências geológicas ou paleoclimatológicas que evidenciam essas mudanças ocorridas durante o Quaternário nessa região.

(ENEM- 2009) As mudanças climáticas e da vegetação ocorridas nos trópicos da América do Sul têm sido bem documentadas por diversos autores, existindo um grande acúmulo de evidências geológicas ou paleoclimatológicas que evidenciam essas mudanças ocorridas durante o Quaternário nessa região. Essas mudanças resultaram em restrição da distribuição das florestas pluviais, com expansões concomitantes de habitats não florestais durante períodos áridos (glaciais), seguido da expansão das florestas pluviais e restrição das áreas não florestais durante períodos úmidos (interglaciais).

Durante os períodos glaciais,
A) as áreas não florestais ficam restritas a refúgios ecológicos devido à baixa adaptabilidade de espécies não florestais a ambientes áridos.
B) grande parte da diversidade de espécies vegetais é reduzida, uma vez que necessitam de condições semelhantes a dos períodos interglaciais.
C) a vegetação comum ao cerrado deve ter se limitado a uma pequena região do centro do Brasil, da qual se expandiu até atingir a atual distribuição.
D) plantas com adaptações ao clima árido, como o desenvolvimento de estruturas que reduzem a perda de água, devem apresentar maior área de distribuição.
E) florestas tropicais como a amazônica apresentam distribuição geográfica mais ampla, uma vez que são densas e diminuem a ação da radiação solar sobre o solo e reduzem os efeitos da aridez.

GABARITO ABAIXO:

Análises da questão:

Durante o Quaternário, o clima na América do Sul passou por oscilações entre períodos glaciais (mais secos e frios) e interglaciais (mais úmidos e quentes), impactando diretamente a distribuição da vegetação. A questão explora esse contexto, especialmente em relação à vegetação adaptada ao clima árido.

A alternativa correta é a letra D, pois durante os períodos glaciais houve retração das florestas pluviais e expansão de áreas abertas, como os cerrados. Nessas fases mais secas, as plantas com adaptações ao clima árido, como folhas pequenas, cutícula espessa e metabolismo CAM, ampliaram sua distribuição.

As demais alternativas estão incorretas por: A) inverterem a lógica dos refúgios, B) generalizarem a perda de diversidade, C) reduzirem indevidamente a extensão do cerrado, e E) atribuírem função de mitigação climática às florestas em períodos de retração. Assim, a alternativa D reflete corretamente o comportamento adaptativo da vegetação em resposta às mudanças climáticas.


O que o ENEM quer que você saiba sobre Mudanças climáticas e vegetação no Quaternário?

Durante o período Quaternário, que compreende os últimos 2,6 milhões de anos, a Terra passou por ciclos de resfriamento (glaciais) e aquecimento (interglaciais). Essas oscilações climáticas afetaram diretamente a distribuição das formações vegetais na América do Sul.

Em fases glaciais, o clima mais seco favoreceu a expansão de vegetações abertas, como o cerrado, caatinga e campos, enquanto as florestas tropicais, como a Amazônia e a Mata Atlântica, ficaram restritas a áreas mais úmidas, conhecidas como refúgios ecológicos. Já nos períodos interglaciais, o clima mais úmido permitiu que as florestas tropicais se expandissem novamente.

Esse processo de retração e expansão foi fundamental para moldar a biodiversidade atual, promovendo isolamento populacional e, consequentemente, especiação. O estudo dessas mudanças é feito por meio de evidências geológicas e registros de pólen fóssil, que ajudam a reconstituir os antigos cenários vegetacionais.


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